

A Cruz
Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus. 1 Coríntios 1:18
A cruz não resume, mas amplifica a mensagem do evangelho, que, sendo tão simples quanto duas retas perpendiculares, é imenso em seus significados e valores.
A cruz vazia está cheia de palavras de esperança a um mundo que procura solução para seu vazio naquilo que é visual. O fato de a cruz estar vazia é nossa garantia de que não só morreremos com Ele, mas também ressuscitaremos.
A cruz, em sua forma, nos informa a grandiosidade dos dois destacados mandamentos. E seus traços, em sua direção, nos levam a perseverar caminhando na direção de quem importa: O que está no alto, e todos que podemos encontrar no horizonte. Pois em seus braços, lembramos que pertencemos àquele que é o amor e abrimos espaço para amar àqueles que ainda não O conhecem.
Assim, poderemos perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, a altura, e a profundidade da cruz, conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, que parece loucura, mas é uma história tão profunda que não consegue mais separar o amor ao próximo e o amor por Deus, pois pela cruz e pelo sangue nela derramado, o próximo pode se tornar corpo do próprio Cristo.
Jesus, que veio em forma humana, se põe na forma da cruz, revelando a mensagem do único e suficiente Caminho, que é o próprio Jesus. Ele é a mensagem, ele é o Caminho, seu corpo moído é o motivo do véu rasgado, seu sangue vertido é o passaporte nesse Caminho que leva de volta pra Deus, que leva aos céus.
Deus é especialista em reconciliações, em restauração de caminhos destruídos, em levantamento de pontes levadas por tempestades. Jesus é a religação da humanidade com Deus e da humanidade com a humanidade. Ele é a ligação do homem e da mulher, é reestruturação de casamentos, é paz entre os homens, é a comunhão das nações, é união de céu e terra, é o fechamento de feridas, é a liberação de perdão, é a única mediação da oração, é o Conserto eterno.
Aqui mesmo Ele instituiu Seu Reino que, eterno, perdurará e será dividido com todo aquele que nele crê e perseverar até o fim na estreita via (não tão dolorosa quanto a dele) onde Ele avisou que teríamos aflições, e, não só avisou, mas nos ensinou e preparou para suportá-la, nos fazendo mais que vencedores pela vitória conquistada na mesma cruz.
A Cruz, que era símbolo da pior maldição, se tornou símbolo da mais digna responsabilidade. Devemos assumi-la, carregá-la e viver na honra de sermos participantes do sofrer de Cristo.
Na Cruz, ele recebeu por nós o que merecíamos. E, na nossa cruz, declaramos que Ele merece que o sigamos, o adoremos e ainda compartilhemos de seu feito pela humanidade.
Ele veio, Ele ressuscitou e Ele voltará.